Esta frase encontra-se no fim da exposição "A Aventura da Terra". A professora estagiária pediu-nos no fim da visita para lhe enviarmos a nossa opinião/resposta a esta questão.
No fim da aula acerca da BIOSFERA apareceram as nossas opiniões e grande parte delas encaixam-se na perfeição em tudo o que se estudou ao longo da unidade da Diversidade na Biosfera!
Aqui ficam excertos dessas opiniões:
“Para sabermos habitar sabiamente a Terra teríamos de dar menos valor aos bens materiais e mais valor à Natureza que é tão perfeita, teríamos de olhar a Natureza como a perfeição e não como um obstáculo para o “desenvolvimento”. Sim “desenvolvimento”, porque se repararmos bem, cada vez que destruímos a Natureza não estamos a progredir, mas sim a retroceder. Teríamos de amar a Natureza e tudo o que faz parte dela, e não de a repudiar, pelo dito “desenvolvimento”.
“(…)nós humanos temos uma má gestão dos recursos que pode vir a ter efeitos graves e comprometedores do futuro, a começar pelas alterações ambientais e climáticas.“
“O futuro da Humanidade e do planeta Terra está também condicionado pela maneira como Homem interage com os ecossistemas. Existem, atualmente, muitos casos de pesca e de caça excessiva, que faz com que desapareçam certas espécies. A sua extinção causa perturbações nos ecossistemas em que estão incluídos, o que é bastante grave, pois poderá provocar a extinção de outras espécies ou o seu aumento excessivo, dependendo do lugar em que situam na cadeia alimentar.”
“Esta frase no fim da exposição deixou-me, particularmente, pensativo porque se nós todos não ajudar-mos a manter e a conservar esta nossa casa, e fazê lo sempre, possivelmente, ela um dia deixará de ter capacidade de ser o planeta que aloja a espécie humana e passará a fazer parte daqueles onde não é possível a existência de vida.”
“Atualmente, como podemos ver, o Homem não consegue controlar estes fenómenos (e outros) e, por isso, acho impossível poder habitar a Terra sabiamente”.
“Apesar de sermos os responsáveis por estarmos a prejudicar o planeta, chegámos à conclusão que teríamos que fazer algo. Esta atitude indica algum tipo de arrependimento, prova de melhoria o que já é um aspecto positivo. Ou seja, nós danificamos o nosso lar mas felizmente já nos apercebemos disso e tentamos arranjar novas soluções para terminar com estes problemas.”
“É muito complicado no estado em que o nosso planeta está, vir a tornar-se numa sociedade, simultaneamente dinâmica e sustentável.”
“O Homem tem de ser humilde o suficiente para perceber que não pode pensar só em si. (…) Ter consciência plena que somos apenas mais uma espécie da biosfera”.
“Pequenos gestos podem ajudar a minimizar alguns destes problemas, apesar de não acabarem com eles por completo. Gestos como reciclar, evitar o uso de transportes privados (com alternativa poder-se-ia recorrer aos transportes públicos, bicicletas ou mesmo andar a pé), diminuir o consumo de combustíveis fósseis e investir em energias renováveis, como a energia solar, eólica, hídrica, geotérmica, entre outras”.
“Para que alguma vez seja possível habitarmos sabiamente a Terra, ou o mais perto disso possível, teremos todos que colaborar e começar pelas coisas mais pequenas para que um dia possamos resolver todos os grandes problemas da Terra.”
“Temos de mudar as nossas atitudes! Devemos começar por implementar medidas de proteção ambiental, como a redução do consumo energético, das matérias-primas, ou como a gestão correta dos recursos naturais (utilizá-los de uma forma sustentável)”.
“Só uma estratégia global, onde participem os cidadãos em geral, pode salvar a Natureza de alterações dramáticas a breve prazo. Assim, todos devemos, por um lado, gerir racionalmente os recursos naturais, controlando o consumo, diminuir a poluição e os resíduos sólidos em estações de compostagem, proteger e conservar os habitats e, por outro lado, promover e até exigir um desenvolvimento sustentável.”
“Em suma, conclui-se que atualmente, não se pode considerar que o Homem ocupe sabiamente a Terra, e é necessário que a população tenha conhecimento disso, de modo a alterar certos hábitos de vida, controlar a sua ocupação, evitar os extremos e viver em harmonia na Natureza. (…) é necessária uma sensibilização da população para que, no futuro, esta possa habitar sabiamente a Terra.”
“Não nos podemos centrar só em nós e no que somos hoje, porque, no futuro, existirão novas gerações, e essas gerações terão o direito de usufruir dos recursos existentes na Terra, tal como nós, geração presente, usufruímos. Por isso, é nosso dever ter a consciência de como devemos habitar sabiamente a Terra.”
revisto pela professora estagiária
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