Os vulcões são considerados uma das mais importantes forças da terra, permitindo-nos também estudar o seu interior. Existem diversos tipos de erupções vulcânicas.
No dia 14 de Janeiro de 2013, realizámos duas
simulações de erupções vulcânicas, uma erupção vulcânica efusiva e uma erupção
vulcânica explosiva. Só que de inicio não sabíamos qual era qual!
Aqui estão os protocolos que recebemos via Moodle:
Ao chegarmos a aula prática vimos estes modelos realizados pela professora estagiária que nos ajudaram na realização do protocolo.Trabalhámos em grupo turma.
Modelo da Erupção vulcânica efusiva
Modelo da Erupção vulcânica explosiva
Estas experiências tiveram como objectivo o aprofundamento
do conhecimento dos vulcões, as suas características físicas, o seu
comportamento, a sua estrutura e os riscos que representam para os ecossistemas
em que se encontram e para as populações. No fundo, ao estudar os vulcões, foi
estudada mais uma manifestação do dinamismo interno da Terra, bem como a
estrutura interna do planeta.
Aqui estão os vídeos das nossa experiências:
Erupção Vulcânica Efusiva
Erupção Vulcânica Explosiva
Alguns resultados:
Algumas interpretações:
Erupção vulcânica Efusiva:
Erupção vulcânica Explosiva:
Algumas conclusões:
Através da realização desta experiência abordaram-se vários tópicos do tema “Vulcanismo” enquanto simulações, que foram posteriormente conjugadas com os acontecimentos reais, e sendo devidamente relacionadas.
Com toda esta actividade foi possível responder a várias questões iniciais, bem como a criação de novas dúvidas e desejo de aprofundamento de alguns aspectos no futuro.
Tiraram-se várias conclusões, sobre aspectos abordados, respondendo a perguntas postas anteriormente:
1. As erupções podem ser de tipos completamente diferentes, com aspectos característicos de cada uma, quer no comportamento da erupção, quer na própria morfologia do cone vulcânico. Foram abordados dois tipos: erupção vulcânica efusiva, com lava bastante fluída que originou escoadas e mais quente que a na erupção explosiva, desenvolvimento calmo e lento, emissão de gases e pouca emissão de piroclastos; erupção vulcânica explosiva, com lava bastante viscoso que permaneceu na cratera, grande emissão de piroclastos e gases, nuvem ardente, formação de algumas bombas e desenvolvimento bastante rápido e agressivo, com posterior estabilização e longa emissão contínua de gases.
2. A erupção que apresenta mais perigo para a população é, sem dúvida, a explosiva. Esta originou uma grande nuvem ardente (como é visível na figura) carregada de cinzas que se deslocava bastante depressa e facilmente atingiu a população. Estas nuvens ardentes são significativamente mais rápidas e abrangem uma maior área que as escoadas de lava na erupção efusiva. A cinza, na nuvem ardente, pode também formar uma “barreira” que bloqueia a radiação solar, impedindo a realização da fotossíntese das plantas e causando uma diminuição na temperatura média terrestre, em casos extremos.
Também na erupção explosiva se dá uma grande emissão de piroclastos, que podem atingir tamanhos bastante significativos (acima dos 64 mm de diâmetro) e ser projectados até longas distâncias do cone vulcânico. Ambos os tipos de erupção libertam grandes quantidades de gases tóxicos, que podem afectar gravemente a atmosfera, assim como a biosfera.
3. As populações podem sofrer bastante com a presença de actividade vulcânica pois, na eventualidade de uma erupção pode dar-se uma imensa devastação ao nível de infraestruturas, ferimentos ou até morte de grande parte da população (embora não seja apenas a espécie humana a afectada mas sim todas as espécies animais e vegetais no ecossistema: como consequência de uma erupção vulcânica, pode estar a extinção de uma espécie), etc. A quantidade e intensidade destes danos depende da magnitude da erupção. No entanto, o Homem também aproveita inúmeras vantagens da actividade vulcânica, como a exploração de depósitos minerais, aproveitamento de energia geotérmica, os solos bastante férteis e o turismo.
Algumas interpretações:
Erupção vulcânica Efusiva:
Algumas conclusões:
Através da realização desta experiência abordaram-se vários tópicos do tema “Vulcanismo” enquanto simulações, que foram posteriormente conjugadas com os acontecimentos reais, e sendo devidamente relacionadas.
Com toda esta actividade foi possível responder a várias questões iniciais, bem como a criação de novas dúvidas e desejo de aprofundamento de alguns aspectos no futuro.
Tiraram-se várias conclusões, sobre aspectos abordados, respondendo a perguntas postas anteriormente:
1. As erupções podem ser de tipos completamente diferentes, com aspectos característicos de cada uma, quer no comportamento da erupção, quer na própria morfologia do cone vulcânico. Foram abordados dois tipos: erupção vulcânica efusiva, com lava bastante fluída que originou escoadas e mais quente que a na erupção explosiva, desenvolvimento calmo e lento, emissão de gases e pouca emissão de piroclastos; erupção vulcânica explosiva, com lava bastante viscoso que permaneceu na cratera, grande emissão de piroclastos e gases, nuvem ardente, formação de algumas bombas e desenvolvimento bastante rápido e agressivo, com posterior estabilização e longa emissão contínua de gases.
2. A erupção que apresenta mais perigo para a população é, sem dúvida, a explosiva. Esta originou uma grande nuvem ardente (como é visível na figura) carregada de cinzas que se deslocava bastante depressa e facilmente atingiu a população. Estas nuvens ardentes são significativamente mais rápidas e abrangem uma maior área que as escoadas de lava na erupção efusiva. A cinza, na nuvem ardente, pode também formar uma “barreira” que bloqueia a radiação solar, impedindo a realização da fotossíntese das plantas e causando uma diminuição na temperatura média terrestre, em casos extremos.
Também na erupção explosiva se dá uma grande emissão de piroclastos, que podem atingir tamanhos bastante significativos (acima dos 64 mm de diâmetro) e ser projectados até longas distâncias do cone vulcânico. Ambos os tipos de erupção libertam grandes quantidades de gases tóxicos, que podem afectar gravemente a atmosfera, assim como a biosfera.
3. As populações podem sofrer bastante com a presença de actividade vulcânica pois, na eventualidade de uma erupção pode dar-se uma imensa devastação ao nível de infraestruturas, ferimentos ou até morte de grande parte da população (embora não seja apenas a espécie humana a afectada mas sim todas as espécies animais e vegetais no ecossistema: como consequência de uma erupção vulcânica, pode estar a extinção de uma espécie), etc. A quantidade e intensidade destes danos depende da magnitude da erupção. No entanto, o Homem também aproveita inúmeras vantagens da actividade vulcânica, como a exploração de depósitos minerais, aproveitamento de energia geotérmica, os solos bastante férteis e o turismo.
Apesar do leque de tópicos abordados ter sido bastante vasto, muitos outros tópicos ficaram por abordar, surgiram várias dúvidas resultantes do trabalho realizado, o que pode originar uma nova pesquisa e aprofundamento no futuro, adquirindo novo conhecimento.
As perguntas que surgiram foram variadas, sendo algumas delas: “Estas características registam-se num vulcão submarino?”, “Entre a erupção efusiva ou explosiva, qual a mais evidente no início do planeta Terra?”, entre muitas outras. Por enquanto, estas perguntas ficam sem resposta, podendo ser aprofundadas, estudadas e respondidas no futuro.
revisto pela professora estagiária
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